Esse movimento foi reforçado depois que antigos apoiadores de seu relatório respaldaram a aprovação, na última quarta-feira, de quatro emendas que derrubariam avanços já negociados em torno da nova lei ambiental.
A emenda mais polêmica aprovada — e avaliada como a mais prejudicial — é a que acaba com as áreas de proteção permanente (APPs) nas margens de rios não perenes, que secam periodicamente, e representam 50% dos cursos d’água no Brasil. Outras 32 emendas à MP serão analisadas pelo relator em reunião marcada para 28 de agosto.
Até lá, Luiz Henrique acredita que será possível restabelecer o entendimento em torno da matéria. Ele faz um apelo aos integrantes da comissão para que adotem uma posição de convergência e consenso na votação das demais emendas.