Os participantes do questionário eram 73% homens e 27% mulheres, sendo que 15% atuam na área de ciências sociais, 9% da econômica e 76% ciências naturais, vindos 18% da América do Norte, 10% do Oeste da Ásia, 17% da África, 27% da Europa, 15% da Ásia-Pacífico e 13% América Latina.
O relatório abrange os principais temas ambientais globais, incluindo a produção de alimentos e segurança alimentar, cidades,
uso da terra,
biodiversidade, água doce e marinha, mudanças do clima, tecnologia, energia e resíduos.
Na questão “Novos desafios para garantir a segurança alimentar para nove bilhões de pessoas”, é mencionado o desafio para a produção de alimentos com as altas temperaturas, mudança do clima e eventos climáticos extremos, como inundações e secas. Uma das ações sugeridas é a introdução ou expansão da agricultura sustentável com a conservação de água, restauração das paisagens degradadas e colheita eficiente. Devem ser previstas também técnicas de produção limpa, que podem ser aplicadas em toda a linha para a indústria de processamento de alimentos para garantir a segurança dos produtos alimentares que saem do campo.
Já em “Além da conservação: integração da biodiversidade com as agendas ambientais e econômicas” foi concluída a importância de fazer uma ligação mais forte entre a conservação da natureza e políticas mais eficientes na conservação dos ecossistemas. As ações propostas giram em torno de alguns eixos principais: busca pela gestão integrada de terra, água, florestas e de outros
recursos naturais; a promoção da agricultura sustentável vinda do multiuso de terra e da água, o uso moderado de substâncias que possam prejudicar a biodiversidade, como pesticidas e herbicidas; e incorporação da mudança do clima como planejamento para a biodiversidade, por exemplo, os planos para mitigar a mudança do clima por meio do uso de sistemas de energias renováveis devem considerar os potenciais efeitos desses sistemas sobre a biodiversidade. Além disso, o PNUMA reforça a necessidade de introduzir valor econômico para a conservação dos recursos naturais, ou seja, um município poderia pagar para a
conservação de florestas que garantem a manutenção da qualidade das fontes de água utilizadas pela cidade.